PROFISSONAIS DA EDUCAÇÃO DÃO AULA PRÁTICA DE CIDADANIA NO RIO


 
Ontem, profissionais da educação pública realizaram uma paralisação por 24 horas, um ato de protesto em frente a sede da prefeitura do Rio de Janeiro e uma caminhada pelo Centro da cidade.
A educação continua mobilizada e cobrando do governador Sérgio Cabral e do prefeito Eduardo Paes.
O ato foi organizado, pacífico e ordeiro, como devem ser todos os protestos.
Os profissionais da educação deram mais uma aula, uma aula prática de cidadania.
"SITE R7
24/2/2014 às 18h55 (Atualizado em 24/2/2014 às 20h13)
Em paralisação de 24 horas, professores protestam em frente à prefeitura do Rio e realizam passeata em ruas do centro
Segundo secretaria estadual de ensino, 135 servidores faltaram ao trabalho Parte da categoria se reuniu em frente à Prefeitura do Rio
Na primeira paralisação neste ano, os professores das redes estadual e municipal de ensino protestaram nesta segunda (24) em frente à Prefeitura do Rio, localizada na Cidade Nova. A categoria decidiu o ato em assembleia no dia 15 de fevereiro.
Segundo a Secretaria Estadual de Educação, somente 135 dos 91 mil servidores do Estado faltaram ao trabalho por causa da paralisação. A Prefeitura do Rio informou que, exceto as três escolas no complexo do Lins, zona norte, nenhum escola foi prejudicada pela paralisação, mas não soube dizer quantos profissionais aderiram a paralisação.
Após protesto na prefeitura, os professores seguiram até a Candelária, onde era concentração da passeata programada. Em caminhada, os docentes foram até a Cinelândia, também no centro do Rio. A passeata terminou por volta das 18h40.
Uma aula pública no local estava programada. A proposta era discutir temas como meritocracia, precarização do trabalho e criminalização dos movimentos sociais.
Esta também é a primeira paralisação após os professores retornarem da greve, que durou cerca de dois meses no ano passado. O início do movimento se deu em 8 de agosto. A categoria realizou assembleias e passeatas, alguns deles acabaram em confronto com a polícia. Eles reivindicavam reajuste salarial, maior autonomia na área pedagógica e a valorização da carreira (Fonte).
Foto: Fábio Guimarães - Jornal Extra.