DONA DALVA, A MAIS NOVA VÍTIMA DOS ERROS DA "PACIFICAÇÃO"



Hoje não é mais segredo, a pressa em implantar cada vez mais UPPs para atender interesses eleitorais, gerou uma série de problema no denominado processo de pacificação desenvolvido pelo governo Cabral-Pezão.
No intuito de agilizar a implantação o governo optou por não tentar prender os criminosos, avisando antes da ocupação, o que permitia a fuga de muitos com suas armas. Pior, para não gerar confrontos nas comunidades após a implantação das UPPs, o governo não reprimiu com o rigor necessário os traficantes que permaneceram nas comunidades. Isso fez com que "convivessem" nas comunidades traficantes e Policiais Militares.
Os atuais confrontos que estão vitimando moradores são uma consequência da repressão adiada pelo governo Cabral-Pezão.
Meus sinceros pêsames aos familiares da senhora Arlinda, a mais nova vítima dos erros da "pacificação".
"JORNAL O DIA 
28/04/2014 10:41:16
Idosa morta no Complexo do Alemão comemorava aniversário de 72 anos
Arlinda Bezerra de Assis foi atingida por dois tiros ao tentar proteger criança durante tiroteio entre PMs e traficantes 
GABRIEL SABÓIA
Rio - Uma celebração terminou de forma trágica no Complexo do Alemão na noite de domingo. Arlinda Bezerra de Assis, a idosa que morreu ao ser baleada durante tiroteio entre PMs da UPP Nova Brasília e traficantes comemorava seus 72 anos, em casa, com a família. Conhecida na comunidade como Dona Dalva, foi atingida por dois tiros, um na barriga e outro na virilha, e morreu a dez metros do portão de casa. 
"Era um dia de confraternização familiar, de felicidade, mas acabou sendo de luto geral. Ouvi apenas o grito da minha avó, antes de correr com a minha família e ver o que tinha acontecido", afirmou na manhã desta segunda-feira, Tamires Assis, neta da vítima. 
Segundo familiares, com o fim do confronto, Arlinda Bezerra resolveu deixar o sobrinho-neto em casa. Parentes pediram para que a idosa esperasse um pouco mais, porém ela disse que "não tinha problema". De acordo com a criança, que está em estado de choque, ao perceber que o tiroteio tinha voltado, ela disse: "meu filho, por favor, se esconde atrás da vovó". 
A família de Arlinda Bezerra está no Instituto Médico Legal esperando a chegada do corpo. O sepultamento ainda não tem data para acontecer (Leia mais).